quinta-feira, 21 de abril de 2016

Repudiado, Cunha sai de restaurante com carros lotados de segurança



Investigado por recebimento de propina e cada vez mais repudiado tanto pelos defensores do impeachment como pelos contrários ao afastamento da presidente Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi visto saindo de um restaurante em Brasília com dois carros lotados de seguranças Foi o que apontou um vídeo gravado por um membro da comunidade Botando Pilha; "Fascista! A Dilma tem 54 milhões de voto. Você tem 52 milhões de propina. Bandido, ladrão. O maior bandido que esse Brasil tem estava com dois carros lotados de segurança", disse Rodrigo Pilha. "Vamos seguir na guerrilha cibernética desmascarando. Não dar um dia de paz para esses fascistas e golpistas. Não passarão"


Brasília 247 - Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e cada vez mais repudiado tanto pelos defensores do impeachment como pelos contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi visto saindo de um restaurante em Brasília com dois carros lotados de seguranças.
Foi o que apontou um vídeo gravado por um membro da comunidade Botando Pilha. "Fascista! A Dilma tem 54 milhões de voto. Você tem 52 milhões de propina. Bandido, ladrão. O maior bandido que esse Brasil tem estava com dois carros lotados de segurança", disse Rodrigo Pilha. "Vamos seguir na guerrilha cibernética desmascarando. Não dar um dia de paz para esses fascistas e golpistas. Não passarão. A gente segue esperando que o Supremo Tribunal Federal deixe de ser um tribunal frouxo e bote esse bandido na cadeia", acrescentou.
Cunha é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo recebimento de propina desvendado pela Operação Lava Jato. O peemedebista já era acusado de ter recebido US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras, conforme foi apontado  em delação premiada pelo consultor Júlio Camargo. O procurador da República, Rodrigo Janot, confirmou as acusações.
Segundo as investigações, o negócio foi feito sem licitação e ocorreu por intermediação do empresário Fernando Soares e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Cunha foi alvo da nova denúncia. Um dos delatores da 'Lava Jato', o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, afirmou que as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha (veja aqui).

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